domingo, 1 de maio de 2016

O atraso científico na Economia

[Atenção: texto em construção!]

por Almir Cezar Filho

A Economia, enquanto ciência, está muito atrasada se comparada em termos epistemológico com as Ciências Naturais. Seguimos uma metodologia ainda similar à da Física do século XVIII, centrado na noção de "equilíbrio".  É preciso incorporar conceitos e metodologias à Economia que fazem reportar à que mais avançado nas outras ciências, especialmente, a Física, Química e Biologia, que durante séculos foram e são ainda referência, como por exemplo, a Teoria Ergódica, a Homeostase, a Entropia, a Cibernética e a Teoria do Caos e da Complexidades.

Ao contrário dos detratores, o Marxismo deve ser o ponto de partida desse processo. Porém, o Marxismo não pode ser uma série de notas de rodapé às obras de Marx e Engels e outros. O Marxismo é considerado por muitos, para além de uma ferramenta da luta anticapitalista, socialista, simultaneamente, uma teoria social, um método analítico e um programa político. O Marxismo em si não é autodogmático, embora haja vários marxistas e organizações políticas que o sejam. É possível um Marxismo aberto a crítica e a contribuições de outras teorias, sem necessariamente cair em um desvio eclético.

A teoria ergódica - é uma área da matemática que estuda sistemas dinâmicos munidos de medidas invariantes [1].  A palavra "ergódico" é o resultado da concatenação de duas palavras gregas, ergos = trabalho e odos = caminho, e foi introduzida pelo físico L. Boltzmann. As ideias e resultados da Teoria Ergódica se aplicam em outras áreas da Matemática que a priori nada têm de probabilístico, por exemplo a Combinatória e a Teoria dos Números. Ainda outra motivação fundamental para que nos interessemos por medidas invariantes é que o seu estudo pode conduzir a informação importante sobre o comportamento dinâmico do sistema, que dificilmente poderia ser obtida de outro modo.

A Homeostasia ou homeostase é a propriedade de um sistema aberto, especialmente dos seres vivos, de regular o seu ambiente interno, de modo a manter uma condição estável mediante múltiplos ajustes de equilíbrio dinâmico, controlados por mecanismos de regulação inter-relacionados. O termo foi criado em 1932 por Walter Bradford Cannon a partir dos termos gregos homeo, "similar" ou "igual", e stasis, "estático" [2].

A entropia (do grego εντροπία, entropía), unidade [J/K] (joules por kelvin), é uma grandeza termodinâmica que mensura o grau de irreversibilidade de um sistema, encontrando-se geralmente associada ao que denomina-se por "desordem", não em senso comum, de um sistema termodinâmico. Em acordo com a segunda lei da termodinâmica, trabalho pode ser completamente convertido em calor, e por tal em energia térmica, mas energia térmica não pode ser completamente convertida em trabalho. Com a entropia procura-se mensurar a parcela de energia que não pode mais ser transformada em trabalho em transformações termodinâmicas à dada temperatura [3].

Notas:
1-
2-
3-

Referências:
  • Wikipédia
  • Fundamentos da Teoria Ergódica - Krerley Oliveira e Marcelo Viana
Atualizado em 13/11/2016

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